11/11/2016

A luz do sol importa, e muito. A ideia não é exatamente nova, mas de acordo com um estudo recente da Universidade Brigham Young (BYU), nos EUA, a quantidade de tempo entre o nascer e o pôr do sol é a variável climática que mais importa quando se trata da nossa saúde mental e emocional.
Seu dia pode ser preenchido com temperaturas irritantemente quentes, poluição do ar e talvez até mesmo nuvens de chuva, mas isso não necessariamente nos põe para baixo. Se somos capazes de absorver bastante sol, nosso nível de sofrimento emocional deve permanecer estável. Tire o tempo de sol, no entanto, e nossa angústia pode aumentar. Isto aplica-se à população clínica em geral, não apenas a pessoas diagnosticadas com Transtorno Afetivo Sazonal.

08/11/2016

Dica Manera

Quer curtir um som das galáxias? pega aqui.

Momento de inspiração...

A física que estudamos
Tem uns quatrocentos anos
Começa com Galileu
Indo até você e eu

Porque a física não para
E não tem nada de exata
Ela é dinâmica, cara!
Desde longa data

Copérnico, Galileu, Newton
Pascal, Arquimedes e Einstein
Quanto trabalho a nos mostrar

Tudo que o universo contém.

20/09/2016

Sem Luta não há Vitória


Não sei se foi a televisão, o controle remoto, os jogos eletrônicos, as tantas comodidades que temos hoje que nos trouxe um surto de preguiça mental sem precedentes na história da humanidade.
Não interessa a causa, o que interessa é que preguiça é quase uma doença e pode ser combatida com um único remédio: força de vontade.
Parece fácil, mas como já disse Mc Cochi, “fácil é ilusão”. Há que se travar uma guerra contra esse mal que nos afasta de nossos sonhos, planos e desejos.
Antes de falarmos mais sobre a preguiça, vamos ser justos: a Escola não ajuda muito. Não tenho dados oficiais sobre isso e nem a pretensão de escrever um artigo científico então posso dizer baseado em minha experiência docente que a Educação Infantil e os primeiros anos do Ensino Fundamental plantam a semente dessa preguiça observada no Ensino Médio quando jogam o nível do Ensino láááá para baixo. Essa prática, de tirar do currículo os tópicos mais complicados e de aplicar instrumentos de avaliação com nível de dificuldade muito aquém das possibilidades de determinada série tem inteira aprovação das autoridades educacionais preocupadas apenas com estatísticas de aprovação e não-evasão.
Se você está em um navio que está afundando, não adianta sentar, reclamar e esperar ser engolido pela água. É a sua vida que está em jogo e você fará tudo que estiver ao seu alcance para se salvar.
O panorama político e econômico do País vai mal? Parece que não vale a pena lutar por nada? Você acha que vai morrer cedo e por isso não precisa investir no seu futuro? Nada disso pode ser desculpa para a sua falta de empenho naquilo que você faz, que é estudar.
Vamos ver se conseguimos entender a conjuntura em torno da formação escolar. O governo pretende que os alunos da escola pública estejam guardados e bem alimentados e que saibam escrever, ler e usar as “quatro operações”. Com isso ele garante uma multidão de pacíficos cidadãos (?!) para executar o trabalho pesado. A direção da escola é tão assoberbada de prestações de serviço que não dá conta da gestão pedagógica da escola. O pessoal extraclasse, os/as pedagogos(as) estão preocupados(as) com a burocracia do processo – notas, recuperação de notas, dependência, etc. Os professores correm de um colégio para outro o dia todo sem tempo para preparar aulas instigantes e interessantes. Isso quando não estão de “boca aberta esperando a ‘aposentadoria’ chegar”.
O aluno por sua vez é o produto de tudo isso, e um pouco mais: como as escolas evitam fazer reuniões pedagógicas para que os professores não se reúnam, cada um toca o barco a seu bel prazer, deixando a galerinha sem saber o que deve fazer. O professor de História enche o quadro de matéria para copiar, o de Filosofia fala sem parar e o de Física acha que todo mundo aprendeu Matemática e a interpretar um texto...
Moçada, ninguém vai fazer sua vida acontecer. O tiro de largada já foi dado, se você não começar a correr, jamais alcançará a linha de chegada. Não importa tanto ser o primeiro ou o segundo; importa chegar!
Mas você só corre se tiver uma motivação. Lembrei da história daquele ciclista que participava de uma corrida importante cujo prêmio era uma quantia suficiente para que ele pudesse pagar o tratamento da mãe que estava doente. Os últimos quilômetros da corrida eram feitos subindo-se uma ladeira. Os ciclistas estavam quase esgotados, mas aquele nosso amigo começou a pedalar cada vez mais forte e deixou todo mundo para trás, ganhando a corrida.
Perguntado por um repórter onde ele arranjou forças, ele respondeu: eu olhava para os morros por trás da coolina que subimos e via um M. isso me fazia lembrar que eu estava ali pela minha Mãe...
É isso galera: MOTIVAÇÃO.

Não tem? Arranje uma. Pense no que você estará fazendo daqui a dez anos. Em seguida pense no que é preciso para consegui-lo. Com certeza não será deixar o tempo passar ou entrar na do Zeca Pagodinho numa de “deixa a vida me levar”, porque a vida pode acabar levando você para algum lugar onde só haverá dor e arrependimento por não ter aproveitado as oportunidades que o Bom Deus lhe dá como, por exemplo, poder estudar.

26/07/2016

Entendendo a tensão elétrica


Galera do 3º Ano CF, se assistir ao vídeo acima, deixe um comentário com seu nome e turma.

Melhor turma de 1º Ano...

Galerinha,
Em breve postarei alguns textos aqui para a gente ir aprofundando nosso diálogo com a Física.
Por hora, promessa cumprida, a foto está aí!!!
Grande abraço e bom recesso!

02/05/2016

Fugindo do assunto do blog, ou não...

Depois de dois incidentes que provoquei no Facebook, resolvi desativar minha página e não mexer mais com isso.
Entretanto, além do Face, tinha o costume de ler os comentários feitos por leitores de edições virtuais dos principais jornais do país – e alguns outros de outras partes do mundo, sobretudo para procurar notícias sobre o Brasil e a visão dos extra-tupiniquins.
O que pude verificar é que escondidos por Nicks (apelidos) aleatórios e esquisitos, as pessoas não têm mais direito de expressar suas opiniões sem serem achincalhadas por aqueles que discordam delas. As ofensas são cruéis.
Não foi para isso que criaram a Internet. A grande rede de comunicação deveria estar proporcionando uma comunicação sadia e respeitosa entre as pessoas e, em caso de algum deslize, desculpas deveriam ser aceitas.
Imagine que você está em um grupo de conhecidos e fala uma besteira qualquer. Seus ouvintes podem protestar, discordar e querer saber por que você pensa daquele jeito ou porque falou aquilo. Imediatamente, você se explica e se verificar que
foi um fora, pede desculpas e fica tudo resolvido. Agora imagine se isso acontece e alguém grava o que você disse e sai mostrando para todo mundo o seu comentário infeliz. “Ouça o que o fulano falou; ele é mesmo um crápula, sempre suspeitei que ele não prestava”... e vai por aí a fora.
O Whatsapp consegue ser ainda mais “perigoso”. Qualquer comentário em discordância com a conversa pode gerar um conflito a ponto de desmanchar uma amizade que ía se consolidando.
Isso sem falar na exposição muitas vezes falsa que as pessoas fazem de si mesmas. A ostentação de uma felicidade que se resume aos segundos necessários para uma foto. Depois, volta-se à vida ordinária, comum e sem qualquer brilho que valha a pena ser exposta.
Aos amigos que me procuram no Facebook ou no whatsapp, lamento, não estou mais logado. Comecei a usar computadores na década de 70, aqueles grandes IBM; vi a microcomputação chegar ao Brasil em meados da década de 80 e, em 86 adquiri meu primeiro computador. Em 1991, na USP, presenciei um acesso à biblioteca do congresso nacional dos Estados Unidos e ao metrô de Paris. Naquela época, qualquer acesso era caríssimo e só podia ser feito, a partir do Brasil, através de grandes empresas ou universidades.
Ver hoje o que essa maravilha da tecnologia se tornou me faz perder um pouco a fé na humanidade. Estamos mais distantes do que nunca. Nos odiamos mais e não existe diálogo – apenas monólogos sem ética ou moral.

Quem sabe o sucessor do Facebook, do whatsapp e do twitter traga um nível mais consciente de uso dessa onipresença que a Internet nos oferece....

11/04/2016

Inteligência Artificial: o Homem criando seu fim.

Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk têm algo em comum (além de riqueza e inteligência). Eles estão todos aterrorizados com uma possível “revolução das máquinas”. Também conhecido como apocalipse da inteligência artificial, este é um cenário hipotético onde as máquinas artificialmente inteligentes se tornam a forma de vida – ou não vida – dominante na Terra. Pode ser que os robôs se rebelem e tornem-se nossos senhores, ou, pior, eles podem exterminar a humanidade e reivindicar a Terra para si mesmos.
Como a Inteligência Artificial pode destruir a humanidade, de acordo com uns caras muito inteligentes
Mas este apocalipse das máquinas realmente pode acontecer no mundo real? O que levou pessoas respeitáveis e de renome mundial como Musk e Hawking a expressar sua preocupação sobre este cenário hipotético? Podem filmes de Hollywood, como O Exterminador do Futuro, estarem certos, afinal de contas? Vamos descobrir por que razão muitas pessoas importantes, mesmo os principais cientistas, estão preocupados com a evolução da inteligência artificial e por que isso poderia acontecer muito em breve.
10. Eles estão aprendendo a enganar e trapacear
9. Eles estão começando a assumir nossos trabalhos
8. Eles estão começando a ficar mais inteligentes que hackers humanos
7. Eles estão começando a entender o nosso comportamento
6. Eles vão em breve substituir nossos amantes
5. Eles estão começando a ficar muito semelhantes aos humanos
4. Eles estão começando a sentir emoções
3. Eles vão invadir nossos cérebros
2. Eles estão começando a ser usados como armas
1. Eles estão começando a aprender o que é certo e o que é errado

Em uma tentativa de impedir a rebelião das máquinas, os cientistas estão desenvolvendo novos métodos que permitam às máquinas discernir o certo do errado. Ao fazer isso, os especialistas esperam que elas vão se tornar mais compreensivas e humanas. Murray Shanahan, professor de robótica cognitiva do Imperial College de Londres, acredita que esta é a chave para prevenir máquinas de exterminar a humanidade.
Liderados por Mark Riedl e Brent Harrison, da Faculdade de Computação Interativa no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, os investigadores estão tentando incutir a ética humana nas IAs através do uso de histórias. Isto pode parecer simplista, mas faz muito sentido. Na vida real, nós ensinamos valores humanos para as crianças pela leitura de histórias para elas. IAs são como crianças. Elas realmente não sabem diferenciar o certo do errado ou o bem do mal até que sejam ensinadas.

No entanto, também há grande perigo em ensinar valores humanos aos robôs artificialmente inteligentes. Se você olhar para os anais da história humana, você vai descobrir que, apesar de serem ensinadas sobre o que é certo ou errado, as pessoas ainda são capazes de produzir um mal inimaginável. Basta olhar para Hitler, Stalin e Pol Pot. Se os seres humanos são capazes de tanta maldade, o que impede uma poderosa IA de fazer o mesmo? Outro cenário possível é que alguma IA entenda que nós estejamos fazendo mal uns aos outros e, portanto, precisamos ser controlados. Outra IA superinteligente pode perceber que os seres humanos fazem mal para o ambiente e, portanto, nossa existência esteja na verdade sendo prejudicial e que nós não devemos mais existir. [Listverse]

Artigo completo em

07/01/2016

Física

A Física

Imagine um quarto na qual estão espalhadas as 5000 peças de um quebra-cabeças. Algumas peças foram agrupadas e mostram a imagem de um rosto, por exemplo. Outro grupo de peças deixa prever
a imagem de uma árvore. Mas falta muito para que o quebra-cabeça forme uma figura única.
Isso é a Física!
Existem três físicas distintas: a física estudada no colégio, a física voltada para a pesquisa e a física a serviço da tecnologia.
A física do colégio não deve pretender tornar ninguém expert nessa matéria. Ela deve sim mostrar como o Universo funciona – pelo menos sobre o que já descobrimos. Deve ensinar como as coisas funcionam e responder às perguntas que incomodam os alunos a respeito da matéria e da energia.
Pretender que todos os alunos aprendam física a ponto de resolverem problemas sem associação nenhuma com o cotidiano deles, tipo “um projétil atravessa um bloco de madeira em um caminhão em movime
nto e blá, blá, blá”, não faz sentido nenhum para alguém cujo talento é a música ou a literatura. Mas saber que calor é diferente de temperatura ou que os tipos de movimento dependem de um referencial ou ainda que a luz se propaga em linha reta em meios homogêneos, isso enriquece, cria novas perspectivas em quem aprende.

O problema da física começa no quinto ano do ensino fundamental, quando as crianças deveriam estar completando sua alfabetização científica. Acontece que a maioria esmagadora de professoras que trabalha com essa série, não teve formação suficiente e consistente para encantarem seus alunos para a física das coisas e as coisas da física. Não raro, elas repetem o que está no livro didático deixando os alunos mais curiosos sem respostas para seus questionamentos.
Depois vem o nono ano. O professor ou professora com habilitação para trabalhar com essas turmas é formado(a) em Ciências Biológicas e teve apenas um semestre de Física e dois de Química. São eles os responsáveis por mostrar de fato as duas Ciências para os agora adolescentes.
Geralmente o que acontece é que eles gastam muito tempo resolvendo os problemas matemáticos propostos nos livros didáticos e raramente a física ou a química experimental – que causaria algum impacto na aprendizagem deles – fica de fora.
E aí chega o ensino médio. Pelo menos cinquenta por cento dos professores que lecionam física são formados em Matemática. Estão ali por falta de profissionais na área. Sabe por que? Quando um aluno começa a sobressair-se na Licenciatura, são os próprios professores que recomendam que ele migre para o bacharelado. Um curso de licenciatura que começa com quarenta alunos, formará no máximo dez. Dessa dezena, metade vai direto para o mestrado e quando terminam deixam o ensino médio e vão para o ensino superior.
Isso quando o professor de física não é formado em engenharia. Esses são ainda piores, pois acham que os alunos têm que dominar a Matemática de tal modo que sejam capazes de resolver qualquer tipo de problema. Afinal, eles conseguiram, por que seus alunos não conseguiriam?
Eu não sou um pesquisar da Física Teórica. Sou professor de Física e pretendo mostrar a meus alunos como essa matéria é bonita e interessante. Gosto muito quando os vejo usarem aquilo sobre o qual conversamos em seus cursos de engenharia ou outra carreira afim.

O maior orgulho de um professor é ser superado por seus alunos.